Jordan, o eterno #23.

...Here's Mr.Jordan...

É o homem de borracha, um atleta etéreo que levita sobre o parquê. Quando salta até o cesto se ressentem por igual os princípios de Newton e as costas dos defensores. No ar caminha com a boca aberta e uma língua ameaçadora. Na terra, veste caros trajes italianos e delicadas camisas de seda. Suas maneiras são distintas e agradáveis. O mundo o adora e ele parece adorar o mundo. Michael Jordan é Superman e Spider.
Jordan é provavelmente a maior estrela do esporte profissional. As multidões acodem para vê-lo quando joga com os Bulls de Chicago, dispostos todos a ver o sucessor dos míticos jogadores Elgin Baylor, Earl Monroe e Julius Erving.
E Jordan nunca decepciona seu votado público. Joga o basquete como trabalha um malabarista à beira do impossível, em um exercício incomparável de magia e destreza atlética.
No insituto Laney, de Wimilngton (Carolina do Norte, EUA), M.Jordan assombrava por sua extraordinária capacidade para brincar até o aro. Alguns especialistas consideravam então que era um jogador unidimensional. Era rapido, ágil e decidido, e tirava excelentes benefícios de sua capacidade de vôo no jogo interior, mas duvidava de seu tiro exterior e de sua qualidade nos espaços abertos. Jordan desacreditou de seus detratores muito rápido, durante a primeira temporada universitária na qual participou.
Recrutado pelo venerado Dean Smith para jogar na universidade da Carolina do Norte, dissipou para sempre qualquer dúvida sobre sua habilidade para realizar tiros certeiros, tanto do interior como do exterior, na final que jogou no ano de 1982 frente a Georgetown, a equipe do poderoso Pat Ewing. Faltando cinco minutos para o final, Michael Jordan, um novato em uma esquadra que contava com figuras como James Worthy e Sam Perkins, se levantou de uma lateral a cinco metros e meio da cesta, e lançou a bola com este estilo que ficou impresso na mente do mundo inteiro como imagem de marca - suspenso no ar, o quadril bem pronunciado, o torso levemente adiantado, os braços firmes e a bola sempre disposta para ser lançada. Aquela cesta deu o primeiro campeonato ao grande Dean Smith e converteu Jordan em uma celebridade nacional.

O REVOLUCIONÁRIO DE CHICAGO.

Jordan após ganhar a medalha de ouro nas olimpíadas de Los Angeles em 1984, quase imediatamente se engajou nos Bulls de Chicago, uma equipe velha, sem crédito, abandonada pela torcida. Mas o apelo de Jordan operou um milagre. "Here's Mr.Jordan" anunciavam os cartazes de néon em Chicago quando a estrela chegou. A febre não cessou. É já impossivel extingui-la depois dos tri-campeonato da NBA ganho graças a magia do mestre em 1991, 1992 e 1993. E isso que sua história de sonhos parou bruscamente com um nebuloso assunto de apostas e o assassinato de se seu pai. Jordan deixou o basquete para tentar ser figura do baisebol, mas a aventura não foi boa. Voltou porque ele necessitava e os Bulls também. E o grande ganhador foi o basquete, porque como disse Larry Bird: "Deus joga disfarçado de Michael Jordan".

Dados do jogador: (Career)

PPG : 30,1

RPG: 6,2
APG: 5,3
SPG: 2,3
6x campeão da NBA.
5x MVP da temporada.

Rookie of The Year (1985)






Texto retirado do especial da Zero Hora, JOGOS OLIMPÍCOS, 100 anos de história.

- Posted by Leitzke.